|
AGORA
Entre cinzas e retalhos
volto à janela do agora
reviso as portas entreabertas
e pulso nos sons tímidos
das minhas artérias.
Há uns abismos que abraçam
entre teu espaço e o meu,
há redes, lianas, reflexos
há pedaços de caminhos
e o medo de eternidade
então devoro os “quase”
como pílulas solucionáveis
aperto os punhos
retiro as certezas inadequadas
e nado no “talvez” , eu aberta...
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|