AUSENCIAS
Saio na loucura
Da cidade desvairada
E de ti
Não levo nada
Então quase desisto
Dos telhados de zinco
Não voo
Nem insisto
O insuportável permitido
É recusa do proibido
E o proibido
O mais querido
Então invade a tristeza
E a tua falta devora.
Mesmice, apnéia
Tudo reina por fora.
Se voltas retenho as horas
Como se fossem tangíveis
A esperança, os voos
E outra vez me devoras
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