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Poesias-->NAMORO NA INFÂNCIA -- 18/05/2025 - 09:47 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

NAMORO NA INFÂNCIA

RF

 

Eu me lembro de como era bom

aquilo que eu sentia quando ela passava em frente à minha casa.

Dava um friozinho na barriga, as pernas tremiam

e o coração era um alazão que no trote

pedia mais espaço para galopar.

Ela passava todo dia na rua que eu morava.

Aquele momento me encantava.

Nessa época fazia sucesso a Banda,

o amor era um convite para vê-la passar.

Eu ainda não conhecia o labirinto do amor,

nem entendia de sofrimento.

Mas eu sabia distinguir uma sensação como aquela

de algo comum.

Ela desfilava para mim e me olhava também,

mas sabia disfarçar. E isso às vezes me confundia.

Quando ela dobrava a esquina, o cabelo de lado jogava

e a cabeça virava, e sorria e eu via. Esse era o sinal!

Era tudo muito rápido, mas pelo menos a dúvida sumia.

Meus olhos ficavam tristes quando a perdiam de vista.

Eu tinha menos de 10 anos e ela também

À noite eu sonhava, tudo era tão real que me assustava.

Era assim que a gente gostava um do outro,

O que era bom, logo passava, já a espera para vê-la novamente era uma malvada.

Para onde eu fosse a sensação era de que iria encontrá-la.

 

 

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