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Poesias-->DESENCANTO -- 12/12/2024 - 00:35 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

DESENCANTO

 

Amarrei as minhas células

-quase todas-

aos teus elétrons invasores.

Sem me dar conta,

suavemente

inventei nosso espaço

todo nosso

e ocupaste esta selva

onde dormem nossas feras.

 

Então a sobrevida

era a Vida

e cruzamos os momentos

como se fossem eternos.

Plantamos uns jardins

para cobrar o perfume

achando ser possível

a nós dois

o para sempre.

 

Mas amarras

são amarras.

Os instantes prevalecem.

O sempre perde a posse

e sucumbe silencioso

como um nunca estarrecido.

A magia vira coisas,

os elétrons vão ao longe

e emudecem as células a sós.

 

A culpa do fim? Não existe.

Ninguém consegue eternamente

estampar como um mapa

na parede, a paixão.

Diluem-se os momentos

os jardins, os perfumes.

As feras sobrevivem docemente

na função de devorar

o para sempre ...

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