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Poesias-->Florbela Espanca -- 15/10/2023 - 21:13 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 

HORAS RUBRAS

Horas profundas, lentas e caladas Feitas de beijos sensuais e ardentes, De noites de volúpia, noites quentes Onde há risos de virgens desmaiadas...

Oiço as olaias rindo desgrenhadas... Tombam astros em fogo, astros dementes, E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p’las estradas...

Os meus lábios são brancos como lagos... Os meus braços são leves como afagos, Vestiu-os o luar de sedas puras...

Sou chama e neve branca e misteriosa... e sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!

Comentarios

Jan Muá  - 17/10/2023

Parabéns ao Brasílio. Muito feliz pela escolha de "Horas Rubras", um soneto pleno que denuncia o extraordinário talento poético da poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894-1930), uma das principais mestras do soneto em Língua Portuguesa, ao lado de Camões, Antero de Quental, Gonçalves Dias ou Manuel Bandeira.

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