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Poesias-->aparição -- 10/06/2001 - 22:00 (maria da graça ferraz) |
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Sou esta palmeira-
vulto picotado
de arrepiada
cabeleira...
Tenho este viso
de vegetal ouriço...
No amanhecer,
cortinas rosicler,
espio o prazer!
Sou este espantalho
louco...Meu cenário
é a alvorada .; meu
ventríloquo é a passarada.
No entardecer,
ao toque de recolher,
sou um esqueleto
pênsil...marionete
das mãos do vento
que fazem de mim
este fantoche.
Um Alecrim desencantado
a distrair o sol
desencarnado.
Sou um ser que
não deve ser entendido.
Devo ser sentido.
Não peço compreensão.
Peço interpretação.
Sou um ponto em farpa
de exclamação- áspera-
no peito da razão.
E a pomba como borracha
tenta apagar a incômoda aparição-
com o bico em gancho
da interrogação.
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