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Poesias-->perdulária -- 10/06/2001 - 21:28 (maria da graça ferraz) |
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Lancei meus passos em
todas as direções,
sem critérios,
sem discriminação,
sem norte magnético.
Lancei meus olhares
por todos os lados,
sem penhor,
sem tratado,
sem fiador.
Lancei minhas mãos
em todos os cantos,
sem restrição,
sem memorando,
sem comissão.
Lancei minha palavras
ao vento,
sem estratégia,
sem preconceito,
sem letra de crédito,
sem dever ou direito.
Sou esta perdulária.
Ecumênica em gastos.
Pródiga e democrática!
Não me poupei.
Á tudo me entreguei.
Raspei miolo
sem sacrifíco,
sem dolo,
sem armistício.
Entreguei as máscaras,
meus feitos,
minhas cascas,
meus credos.
Livrei-me dos
excedentes...
da dor da alma
da dor de dente
Hoje, sinto-me leve,
como um floco de neve-
hexaedro poliédrico-
com exatidão geométrica
de um cristal de água.;
com a beleza estética
de um cubo de nuvem.
Pedras preciosas
que sem economia,
caem do céu - dadivosas!,
na saudação à vida.
Deus é um esbanjador
alquímico: dá
ouro por amor!
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