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Poesias-->DESASTRE -- 28/10/2022 - 04:20 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



DESASTRE    (escrito em:  01/2000-  para O.S)



 



Fostes e pronto



(como um ponto.)



 



Esquecestes a ti



ao lado do livro aberto



debaixo da conta



da luz apagada.



Num mate com “bombilla”



portunhol do caramba



não davas conta da dor



de parecer



pertencer.



 



Sim: não consegui obedecer



e então dualidade de merda



essa de macho com fêmea



você que não vê…



Como não vemos saída



quase não dei com a entrada



coisa de dois virar um.



 



Vamos fazer retirada



sem os espinhos nem nada.



Sou uma fêmea enjaulada.



Tú: domador sem querer.



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