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Poesias-->rabo de olho -- 07/06/2001 - 00:11 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quanto invento

deste coração

cata-vento

cheio de imaginação...

Perde o senso

e a direção,

só para dar jeito

-qualquer jeito-

de te olhar

de raspão,

de ré,

de contra-mão-

olhar de viés

sem chamar

atenção!

E quando olho

passa de fininho-

tirando casquinha,

coração fica...

E figa!

E não sai dali...

E acaba ferido

tropeçando no rabo

do olho comprido...

E, no chão,

estendido, o desastrado,

ainda é por ti

pisoteado como um

reles piolho...

Mas ele ainda

te pisca- com

dor e zarolho



























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