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Poesias-->choro -- 05/06/2001 - 02:21 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sim! Eu choro!

Sem desperdício

por todos os poros

em qualquer orifício

a toda hora

Derreto. Liquefaço.

no espaço do corpo

Minha sombra é uma

poça dàgua

escarradeira das mágoas

da alma carpideira

por este mundo estúpido

de gente miúda...

Choro!

Dano-me.Esfolo.

Choro por vários orgãos

de várias maneiras

Choro pelos pés e nas mãos...

Choro pelas beiras

Mas meus olhos não choram

Fecharam. Entupiram.

Estragaram-se...

Inverteram-se...

Choro por dentro

secreção alcalina e salgada

de gosto do mar cristalino

Tornei-me ilhada

cercada de águas

afogada. mergulhada.

Choro e não é mais choro...

É o choro que me chora.

Pela vida fora.





























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