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Poesias-->viúva falada -- 03/06/2001 - 23:46 (maria da graça ferraz) |
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SsSou esta estranha viúva
Cúmplice da chuva
Choro a dor de um
homem idealizado
que não se acabou
porque acabado estava
Como o céu chora a terra
sem jamais tê-la tocado
Sou esta rubra viúva
Comparsa do orvalho
Guardo lágrimas
por um homem sonhado
que se matou
sem ter nascido
Como o céu beija a terra
sem tê-la possuído
Sou esta ruiva viúva
Comadre dos raios solares
Aqueço a lembrança
de um homem imaginado
que jamais foi
ou poderia ter estado
Como o céu goza na terra
sem tê-la penetrado
Sim, sou esta viúva
olhos cheios de ternura
penso no homem filho
que não veio a furo
no ovo galado, preso
e apertado
no sopro dos ventos em
meus inventos
Exumo o cadáver da
fantasia toda manhã
Inventario o espólio
de meus tormentos
E tudo que me resta
em testamento
São desejos e
pensamentos
Sou uma viúva alegre
Viúva à toa
Viúva falada
Traio meu único amor
com amores reais
Paixões fugazes
E estas jazem em paz
na realidade da
impossibilidade de um
amor assim
Amor tão grande
que amou até o que não
devia...o que inexistia!
Amorem paz----- Original Message -----
----- Original Message -----
----- Original Message -----
To: Sent: Friday, December 01, 2000 9:24 AM
Subject: [amigosdavid] UMA ATITUDE PARA HOJE
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