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Poesias-->sede -- 03/06/2001 - 00:49 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há muita secura na vida



Estiagem prolongada



Alma está enrrugada



Todos procuram a fonte perdida



Lábios ardidos. Garganta árida.



Sem seiva. Sem chuva.



Sem sumo. Sem rumo.



É uma sede além da sede



Além da carne dorida



Sede sem cura, que murcha ferida.;



Que dá calo na voz.;



Que torna osso qualquer desejo...







Sede que também é fome insaciável



do manancial inesgotável da vida



Sede imaterial



Sede da gente mesmo



e de toda essa gente sofrida



Sede do sentido da existência



e da semente do Amor



Sede de miolo..Sede da essência



do Deus lenitivo e definitivo





É sede que só tem alívio



ao beber rosas perfumadas-



delicadas e brancas



Rosas que crescem nos cemitérios



em solos estéreis



Pequenas e tímidas - cálices



transparentes - brinde Tim-tim



à natalidade....



Lenços serenos - suaves acenos



para a Paz do fim



Imortalidade!!!!!



Espere por mim.....







































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