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Poesias-->PLATAFORMAS SUTIS -- 11/02/2020 - 01:26 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Cuidado  com o vão entre o trem

e a plataforma” – ouvem as grávidas

que não podem sonhar com quedas e vãos.

Mas é este vão entre o trem e a plataforma,

que agora estudam os físicos.

Eles já descobriram

a gravidade,

os “buracos negros” do céu,

onde nem a luz escapa,

mas não conhecem

o tamanho da ansiedade humana,

que surge quando a porta do trem se abre,

quando diante do rombo,

há uma lacuna exposta na questão:

“A porta do trem abriu-se,

como seguir a vida?”.



Como seguir a vida,

caro passageiro?

Se tu não tens a resposta

continue no vagão,

indo e vindo,

da primeira à última estação.

Como seguir a vida,

se o vão da ansiedade te afeta

quando as portas se abrem?

Ah, basta saber:

frestas afetam os físicos

dos buracos negros;

os amantes

que cantam tão  abertos

no coro da igreja local;

os tísicos

que estão sem luz nos pulmões,

mas não te afetará

porque ao abrirem as portas,

reconheceras o fluxo

do tempo, de gente, do contato.



Não dar chance para dilemas.

Seguir simplesmente.

É isso

e isso evita os transtornos

e aceita os contornos saindo dos trens.



 


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