Usina de Letras
Usina de Letras
30 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63161 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51651)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CORPOS AFLITOS -- 07/02/2020 - 22:28 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Diante da morte

são os sobreviventes que se acabam

e para contrastar

são os mortos que existem.

A morte aflige os vivos

que não a compreendem,

mas como são malditos

em sua condição de testemunhas

e o morto já como vestígio

expele a calma do que está posto,

a liberdade do resto

e restos não se incomodam.

Diante da morte

são os vivos que sentem

o barranco que desabou,

o latrocínio;

têm a visão geral absoluta completa

daquilo que foi expelido

e o morto está onde ficará.

Diante da morte

são os vivos que buscam serenidade

no seu sofrimento,

na diferenças entre  seus corpos,

em alguma ordem judicial

quando para o morto

não há mais litígios,

demandas básicas,

ações amorosas.

Ele apenas solta no ar

o processo de sua decomposição,

plácida natureza.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui