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Poesias-->DOIS PAVIOS -- 01/11/2019 - 01:16 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



O pavio que queima a vela,



não queimou seus cabelos



mas o branco da cera



que não distribui calor,



escorreu pela sua cabeça



deixou mais cabelos brancos



deixou uma crise da meia-idade



e uma completa solidão que abrasa.



 



Eu queria saber



quem mede o tempo é o pavio



ou é o viúvo,



que põe a mão sobre o cabelos,



sente um desconsolo



e uma falta esbranquiçada,



quase cera quente?



 



O viúvo agora acende a vela,



ela aceita o pavio aceso.



O pavio e a cera trazem meses                     



queimam  acima de tudo



e para o viúvo,



o pavio também acolhe uma perda



sendo alguma coisa sumida,



que descora sua vida.



 



Quem mede o tempo é o pavio,



a cera branca



e  o viúvo em seu exílio lívido.  



O viúvo e o pavio



também ocupam o centro da mesa.



 



 DO LIVRO: AS SONDAS AMAM


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