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Poesias-->o que te espera -- 31/05/2001 - 00:35 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando voltares

estarei como sempre

à tua espera.

Mas não te zangues,

não estarei como eu era.

Minha boca encarnada,

minha pele perfumada,

meus olhos de volúpia,

minhas faces rubras,

meu corpo de luxúria,

minha negra lingerie,

meu hálito de licor

de pequi, minhas

mãos plenas de amor

não estarão mais comigo,

exceto a paz do submisso,

como a estátua lívida do jovem

soldado em guerra ferido

cujo olhar de pedra vazio diz

da dor de ter morrido

sem morrer por não ter vivido.

Sentimento agudo dos

que se sentem traído.;

pela pátria ou pelo marido:

anestesia e paralisia

dos sentidos...

Sensação de se estar vivo

sem viver e sem ter morrido.





















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