 Guardo comigo o arcano do meu pranto...
Não posso abrir, jamais, meu coração!
Digo-te só, que em minha solidão,
Ele soa como notas de um canto!
Lírico amor emergido do encanto
Que senti ao pegar em tua mão!
Foi testemunha da rara emoção
A lua que rondava o etéreo manto!
Mas, é preciso que eu guarde segredo...
Que ele não passe apenas d’um enredo
Encenado num palco de ilusão!
Não pense que é desprezo ou desapreço...
Não te conto o mistério e pago o preço
Num poema que me rasga o coração!
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