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Poesias-->As saúvas -- 23/03/2000 - 09:15 (Fernando de Vasconcelos Montenegro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou como o terno de moendas das usinas

Espremendo cada cana magricela

Extraindo, exaurindo

Com um som metálico

Aquela última gotícula de caldo.

Sou o relógio-despertador

Que acorda o operário

Após uma noite mal-dormida

Às vezes, nem chego a despertá-lo

Não existiu sono.

Não sou formiga-saúva

Contudo, imito seus movimentos:

De casa (quando tenho) para o trabalho.

Tenho ares de uma cana magricela,

Espremido pela máquina do Capitalismo !
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