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Poesias-->NO FUTURO -- 04/03/2018 - 15:53 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 




Um dia despertarei transformado em Açougueiro




somente para descobrir as partes da carne,




avistar o Ilustre bovino, vítima.




Um dia despertarei virado Padeiro,




ele me levará à cesta mágica




ao último horário,




antes do fechamento do pão.




Talvez eu possa despertar  Chaveiro;




para abrir um lado do mundo,




aquele do cadeado mental,




das correntezas.




Mas olho pela janela,




e na aurora pronta,




sou um Florista  




porque presente mesmo por aqui,




estão as  noivas,  jarros




um luto de famílias  




na construção dos finados. 




E como Pedreiro, 




eu  que apenas admirava misturas,




chegarei ao reboco, 




à massa fina,




para, na hora Pintor,




ser o primeiro diante do tapume verdadeiro.




(Experimentarei, por consequência,




a entrega da quina,  presença humana)




 




Um dia acordarei mesmo  Camionero,




O almoço estará quente




e  à frente do caminhão altivo, 




a reta de piche




e o tempo até um porto de mar




para aportar já como Ator de teatro,




porque eles desabotoam disfarces




(Noventa minutos de fascínio sobre o palco).




 




Um dia acordarei  e  já listo algumas vidas




que respiram felizes.




No  meu contracheque 




virá o meu salário de carne, de pão e luz.




 




Nesta futura manhã em frente ao espelho,




meus rostos garantirão o fim da tristeza.




Eu percebo  agora 




a incompreensão faz parte do jogo, 




não sendo jogo, 




senão um sono profundo.




 




 




DO LIVRO: "ADVERSOS E OUTROS MOMENTOS" - não publicado


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