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Poesias-->cotidiano -- 22/05/2001 - 23:09 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tédio é pedra ume

que lixa o lume

rouxo do nosso amor-

em chama lisa e frouxa!

Que nada aquece,

bafo doente e tísico-

enfermiça vida

vazia e fria!

Derretemos como

velas - pouco a pouco-

bocas pálidas

viver obscuro

corpo esquálido

Doídos furúnculos miúdos

que vazam e não curam!

Este é nosso cotidiano-

emplasto de pano

sobre nossas feridas

e nosso suspiros...

Somos noctívagos-

vampiros-

sugamos o que de nós

ainda resta...

Mas nada mais resta!

Nada que presta!

O couro do amor

queimou...

Ficaram ossos-

fósseis domésticos

tão dóceis!

Tipo de bicho

de estimação

para espantar

a solidão...

Talismãs de vudu

para o nosso nú.

Solidão que

não passa...

Solidão que

é fumaça abafada

e impede a

inspiração...

E diante

da lareira vazia

somos os espectadores

da verdade e do fastio-

Dois secos pavios

sem utilidade...















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