Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63268 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10695)
Erótico (13594)
Frases (51793)
Humor (20181)
Infantil (5610)
Infanto Juvenil (4956)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141326)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6360)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Os Sonhos do padre Zé -- 16/02/2017 - 18:10 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




   Os sonhos do Padre Zé

    Acabado de se formar

   Para onde o foram mandar.

   Pobreza por todo o lugar.

   Primeiro chegou a febre,

   parecia que o ia derrubar.

   Depois veio a Lua Grande

   pôs a febre a sonhar.

   Três sonhos medonhos

   começou a acalentar.

   O sol lhe mostrou onde

    a igreja nova devia ficar.

   Também ele queria entrar e

   aquecer o lugar.

   Uma igreja vistosa, com espaço bastante

   para aquele povo vir ali com Deus  falar.

   Ai o segundo! Era do tamanho do mundo.

   Mostrava-lhes a saída para aquela vida

   sofrida.

   A lua grande foi-se, mas ficou a profecia.

   O sonho do padre Zé virou vara de condão

    apontava a direção. A França foi a escolhida

    para ser a terra prometida.

    O terceiro era matreiro.

    Eu era parte do sonho e da profecia, com a vara

    atrás das vacas ria dele e de mim.

    Se comunismo é assim, então o padre Zé   é

    comunista sim.

    Os filhos a  debandar, e os pais!     



    Quem os poderia  amparar?

    O Lar.

    Foi ali que o padre Zé disse ao que veio e quem é.

    Uma casa de Misericórdia, espaçosa, bem cuidada,

    vida amparada, alimentação adequada às carências

    da idade avançada.

    Era ali que o padre Zé queria chegar: ricos e

    pobres no mesmo  lugar.

    Alguém um dia veio com ele falar: Sr. Arcipreste,

    sim, também ele já estava em outro patamar.

    Acha certo que  a minha roupa seja lavada  junto

    com a da minha empregada?

    Ai que alegria! Chegou o dia!

    Minha ilustre senhora, aqui todos são iguais,

    ninguém é mais.

 

                                                 Lita Moniz

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 7Exibido 282 vezesFale com o autor