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Poesias-->amarfabetos -- 22/05/2001 - 01:53 (maria da graça ferraz) |
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ferraz
Nós nos lemos
tão errado!
Não interpretamos
nosso significado!
Somos racionais
e cognitivos
no infinitivo
Amar sem infinito!
Talvez, a vista
cansada e a vida
apressada
nos tenha
feito pular
nosso prefácio
e o índice remissivo...
Só nos lemos
o que nos é fácil-
simples manuais...
Tornamo-nos
brochuras
esquecidas nos anais
da literatura!
Fomos infantis
nas traduções
literais de nosso
amor infeliz.
Atingimos-
ávidos -
o último capítulo
com nossos lábios
soletrando
Sim por Fim.
E, hoje,
fechamo-nos
em páginas de minutas-
Boca muda,
Coração iletrado-
Olhos com lágrimas,
confessamos um ao outro-
tão precipitados:
" Mas não entendi nada...
Cadê nossa errata?"
Tornamo
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