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Poesias-->jardim de mim -- 22/05/2001 - 01:46 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ás vezes,

pensamentos

obscuros

me cruzam

como lanças

em parafusos.

São espirais

centrífugas

em ondas

de tontura

que me perfuram

o peito.

E eu me verto.

Submeto-me

ao processo

sem medo.

Abstrações

repousam

sem conceito

e sem definição.

Arrastam-se

com pseudópodes

atrás da

manifestação

como larvas

de moluscos.

Tão delicadas.

Tão minúsculas.

Sussurradas...

E eu me abro

até o gargalo

e a poesia nasce

no estalo!

O pensamento

me pensou,

penso!

Poeta é filósofo

que rima...

Filósofo metido

à besta!

É um fósforo

em meio

ás labaredas.

Poesia se faz

à revelia,

tem um refem,

dá-lhe a co-autoria,

mas não

pertence a ninguém!

Ser poeta não

se escolhe,

se é escolhido...

Como um buquê

comprado na floricultura

que ofereço a você...

Buquê- que a gente

não colhe.Se está colhido!





























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