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Poesias-->imposssibilidade -- 20/05/2001 - 23:51 (maria da graça ferraz) |
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Sou pequeno veleiro
sem passageiro
empurrado pelo vento
Destino de ser rebento
da terra com o firmamento
Sobre as águas profundas
deixo minhas pegadas
- marcas pesadas e fundas-
de quem viaja cansado,
por ter o fardo pesado,
de ser o único filho-
comunicação em trilhos
entre o sol e o mar
Nesta imensa liquidez
de minha estrada,
sofro da embriaguez,
de ser este bastardo...
Desfaço-me evaporo.;
Revolto-me, choro.;
Reconstituo em meu íntimo
a estranha realidade
de ser o filho ilegítimo
sem brasão, sem lastro!
desta total impossibilidade:
O amor entre a terra e um astro
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