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Poesias-->O HOMEM DE NEANDERTAL -- 01/04/2016 - 03:14 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem de Neandertal percebe no pôr do sol

o nexo entre o crepúsculo

e os seus pelos ruivos.

O homem de Neandertal repara então

que há rosas ao seu redor

e a cor das flores

chega longe ao poente.

O Neandertal quase entende

a simetria do dia

e sente que algo mais sai do jardim:

uma delicadeza que se está no ocaso,

também está na beira do rio

e à frente da morro.

O Neandertal não cessa a surpresa

e decide tocar uma rosa

salvar o primeiro contato

do seu puro acaso.

O Neandertal treme, roça a pétala

e a maciez carnosa da peça

percorre o seu braço.

Mas aquilo não é carne-

pensa o Neandertal que, de súbito,

rompe a pedra lascada, a má-criação

e supera sua pré-história rugosa.

Ele ama verdadeiramente a mulher Sapiens.



DO LIVRO: ADVERSO E OUTROS MOMENTOS
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