O pássaro e o poeta.
Iguais na solidão,
escrevem e cantam.
Um viver solitário.
Filosofando o amor,
O riso...a dor.
Sina ou destino?
Mostrar alegria... amor.
Cantar e escrever.
Livre nos sentimentos.
Insistente no voar.
Deixa em prece.
A cantiga solitária.
Prece!
Um cantar triste.
De uma súplica.
De um desabafo.
De um chamamento.
E ele, pássaro, canta filosofando.
Encantando... enganando.
Canta melodias, vivendo em dor!
A dor que é do poeta.
E os sonhos? Os sonhos!
Ah! O sonho, só o poeta tem...
De não sentir a solidão.
Do pássaro a filosofar.
Vilma Souza |