Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Melaço de Luz -- 21/03/2000 - 16:13 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carregado de esperanças,

vivo a terra torta.



Duas cabeças prá cá,

meia prá lá.



Chamam isso de eternidade,

e, eu, posto guerreiro,

me enlaço em lata,

e vou de dor em dor,

em surdina,

suado, meigo-atroz,

entender lá essa

tal de eternidade !



Mas, isso, foi um dia

Não foi toda essa eternidade.



E disseram para me aquietar...

- a eternidade é passageira!



Iguais são seus cabelos escorrridos

que brandem de solidão ao vento empaledecido,

Como são os lírios que pedem luz

e seus lábios arraigados de melaço,

pedem sol.





Que haja silêncio,

mesmo em tal eternidade!



Dizem, chama lá o homem

do trem,

o carteiro de boas-notícias!



Tudo agora preso às costas

em amarrilhas coloridas

de duas luzes

nesta eternidade de dois costados.



Onde, uma me leva para mais longe

e outra me tráz mais junto.



De dualidade é vida

Lá é eternidade nas estrelas,

Mas é vida mal-passada,

varrida pela ágil pajem !



E tenho só duas.

Prá que vender

a outra?



Como faz o sol de outono,

que me virá dizer:



Oh! Bela eternidade

de duas angústias,

onde meu corpo foi pairar?

Antes, belo e cortejado,



E, em coro diziam:

Que belgro adocicado !



Se agora todos pisam nele?



E disfarçam a muita lama

em que dançam,

Em sussuros de

melaço de luz

e esquecimento!



Pisem...pisem

no burgo-mestre,

no homem de

duas eternidades!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui