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Poesias-->Veludo Carmim -- 21/03/2000 - 16:12 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vez não tem

hora

e quando chega,

é a sua.



Foi assim a vida toda:

ela, de blusa de cachemira

vermelha,

-veludo carmim - ,

sedosa,pura, cheirosa,

eivando o espírito mais

simples,

transcendendo a

própria imortalidade.



Mas teve a vez:

o perfume se foi

como voam àsperos,

do frio, as andorras.



O cheiro se transformou

em âmago de nogueiras,

em córrego passageiro.



Mas teve a vez,

o corpo

que não era dela,

nem de mim próprio,

meu,sem dono,

se foi com o tempo.



Agora com o

jardim já seco

batido pelo sol,

meado de fome,

tem a luz que sufoca

as plantas róseas mal-vestidas,

e árvores quase secas.



E assim se foi.



A imortalidade tem um nome

bem comum,

Que poucos ousam falar:

Tem nome de ontem

dia vinte e pouco

do ano nosso de

cada dia,

de cada minuto

que sufoca

a respiração da gente.



E dissemos goodbye!

No típico Bogart!



E saudade tem nome,

sim senhor:

ventre escorrrido -

de lágrimas do algoz

cavalheiro -

que agora só, é pedra !

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