DIA ESTRANHO
Aquele dia estranho,
Tedioso ou sem definição.
Quando você percebe a subta vontade de:
Chutar o balde,
Rodar a baiana,
Estravasar mesmo sem grana,
Ou apenas ficar longe de tudo e esquecer.
Vontade de começar outra vez,
De um jeito novo,
Talves mais torto,
Ilicito ou apenas diferente.
Quando a imaginação,
Vai por lugares tão distantes,
Onde você jamais estará.
E seus pensamentos te cutucam,
Te provocam,
Incendeiam,
Chateiam,
Pertubam a tua vida quase vazia,
De tão longe que agora estas...
Vontade de ir embora de tudo:
Da casa,
Da rua,
Da cidade,
Do lugar.
Mudar as roupas,
O cabelo,
As unhas,
O baton.
Usar tudo preto,
Brilhante ou so marron.
Sair de salto de bota ou moneton.
Esquecer os males que lhe fizeram,
E lembrar enfim que o mundo ainda é bom:
Esquecer a dor,
Ligar o som,
Acertar o tom...
Quando o tédio te encontra,
E te força a tomar um chá...
Você quer levantar mais não pode.
E o tédio te entedia com suas mesmisses,
Te fazendo quase chorar...
E quando o chá acaba,
O tédio ainda esta lá.
A te acompanhar,
E você a ponto de pirar.
Autora: Cristiane Passos Cordeiro.
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