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Poesias-->Paola nº 2 -- 13/05/2001 - 20:21 (Magno Antonio Correia de Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paola

é um incêndio: acontece de repente e ninguém sabe dizer o que foi.

Paola é rever Paola.

E uns sonhos mais palpáveis que a realidade.

Paola

é todas as maneiras de não ser

é todas as palavras pra não se dizer

é um horizonte inteirinho de prazer!

Paola tá tão dentro de mim que há mais Paola em mim do que sonha minha estúpida filosofia.

Ânsia que corrói,

susto nos transeuntes.

Paola é uma apendicite que não dói

– e um megafone.

Paola

também é tudo o que não é Paola

porque Paola

é tudo.

Em Paola ficaram meu fígado, meus rins, meus pulmões, meus intestinos, meu estômago, meu hipotálamo, minha voz.

Paola é redundância

amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar

um mar de amar!

Paola não muda

Paola é uma muda

uma muda imutável.

Paola depois não é mais uma muda

é um jardim botânico.

Paola, mais que grito, é comício.

Paola é mais que tudo:

Paola

é Paola.

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