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Poesias-->Ovelha das Cinco -- 21/03/2000 - 14:04 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caminhar, breve, e



meditar enquanto



o cão sonolenta.







Pensar rápido



como tábua de



contas:



um ano é igual



a tantas eternidades,







E quantas você



puder aspirar.O sumo,



o suco, a fome, no trem das



quatro!







Não aproxime, se canto



enquanto não me visto,



pros arcanjos.







A saia do rei



está enlameada e



mal tricotada.







Reveja seus olhos:



são os mesmos



de ontem?







São os mesmos



de domingo de Páscoa?







Não, já não são.







Distração por



distração vou



jogar xadrez



lá num antro



de Francoise.







Ela, bem ela...







Se casou aos



trezes na antiga



província,



de tantas árvores.;







E aos catorze



só sabia jogar



gamão



e descascar frutos e



fazer ninhadas !







Amor?



Perguntei tímido..



amor se foi –disse ela, de encanto.







Começou querendo ir,



E de tanta ameaçar



amassou os lencóis de



seda e, de repente,



numa primavera sem



sol



ele se foi



armada de três guardas



da pompa



e três donzelas videntes e



ajudantes.







Destas - de



suavizar lágrimas



de ontem em lenços



de seda.Cumieiras



de outros.







Talvez não tenha



nada com isso.



Mas deixar ir,



deixar, não deixo.







Prata e acastanhados



são seus olhos.







Os meus de vidros,



feitos pontes



erguidas por cordas



roliças ,grossas



e aventurosas.







Neste rio eu não caio,



nado se puder,



grito de ansiar,



mas nele eu não caio!







Mas deixar



teu corpo assim



juro nunca mais,



nunca mais, juro.







De falências tô



cheio,até



pra pré-morte



já me convidam.







Mas um dia



quando neste mesmo



céu arcanjo que eu vejo,



você ver,



então, sua voz



anodoada perguntará:







Mas quem era este



homem.



Este pobre homem,



este homem de mil vidas



que só procurou uma ?







Este pobre homem, quem



era, que de mortal tinha tudo,



até sua faca lânguida



e opaca, bem afiada e



particular



para certas



ocasiões bem mortais !







E por dizer,



digam todos:







neste



ônibus das cinco, apertado



e suado,



vou no mexe-mexe,



pensando:







Mas que diabos,



Que diabos,



Tô eu fazendo aqui ?

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