LEMBRANÇA PRESENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Não mais ouvi o trinar do passarinho,
Que frequentava a minha janela...
Foi dele a ousadia de construir o seu ninho,
Tornando-o a sua passarela!
Não é que a tristeza voltou a reinar no espaço,
Triunfando um vazio sem fim...
Juro, de minha parte não houve descaso,
A saudade vigora em mim!
A todo o momento fito o céu,
Permaneço até ao léu
Com esperança do regresso do meu cantor!
E o pequenino não aparece,
Nada mais me diverte,
Meu solitário momento é de estertor!
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