ENTREGUES À SORTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Sem sol e sem praia, velejo ao léu,
Copiosamente a chuva é impulsionada pelo vento...
Mais mesmo assim brilha o céu,
Sorrir é o meu lamento!
Brevemente vislumbrarei a noite enegrecida,
E agraciado serei pelo radiante luar...
Serei completado pelas tuas carícias querida,
Liberadas ante o azulado mar!
Nus, na ocasião, triunfará a nossa liberdade,
Sem equidade
Pois só a gente se limitará!
E sem sol e sem praia vivemos de compensação,
Tu principal atração,
De um momento que sempre vigorará!
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