Usina de Letras
Usina de Letras
53 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62376 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22545)

Discursos (3240)

Ensaios - (10437)

Erótico (13578)

Frases (50765)

Humor (20066)

Infantil (5479)

Infanto Juvenil (4800)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140859)

Redação (3318)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6228)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ROSAS -- 22/04/2014 - 23:09 (Roosevelt Vieira Leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma sala deserta de paredes solitárias.

Um arranjo de rosas vermelhas sobre a mesa no meio do nada.

Um silêncio de adeus ressoa como promessas do porvir.

Uma face irreconhecível passeia pelos cantos de um lugar sombrio.

Quem será?

Pergunta a pobre alma despertada pela medonha visão.

“Sossega teu peito”. Diz a consciência de quem para estas coisas acordou um dia.

“Não há nada fora de época”. Continuou a voz.

Uma figura cabocla trajada de índio anda de mãos dadas com a morte.

Sorte de quem morre na aldeia perto de Aruanda.

Ali as cinzas são sempre eternas e os irmãos passeiam de manhã.

As rosas delicadas se abrem de alegria ao toque solene do sol; amanhece o dia, e meu triste peito ardia pela vontade de ver com clareza de quem eram aquelas rosas que estavam sobre a mesa.

Sinto cheiro de rosas, de despedida, de saudade, de dor sofrida...

A amiga razão me diz: “É só uma intuição”.

Intuição de rosas...

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 5Exibido 386 vezesFale com o autor