Pretérito Azul
Neste mar azul tão vivo
estendo as mãos e ti revivo
pelas veredas de um monte
a subir ao retorno que és.
Terra viva posta no poema
escritas em artes singulares
na simples unidade purificada
essencial ao futuro ao agora.
Faço descer tal cor do pretérito
no quadro em teia fixa
há banhar numa gloria humanidade
integrada em zefiros.
Na cortina que abre mãos unidas
porem aberta para o círculo infinito
estabelece há alma livre
no mundo do ser que se realiza.
Pretérito azul és tu
terra pelo mar de vidros divino
no jorrar faz o mundo uma casa
ao despertar de um sol da realidade.
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Valmir J. N. Viana
http://sites.google.com/site/valmirviana
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