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Poesias-->Ao Sol da Verdade -- 05/03/2014 - 17:01 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769018934091500


Ao Sol da Verdade



Dissolutos de sonhos e de quimeras

Que viveis alucinados em aparências

Mais tarde sofrereis duras consequências

Lá, as sombras da razão à vossa espera



No denso abismo de pompas e chalaça

Sem pejo, jogastes a santa redenção.

Da adversidade, soltaste o grilhão

Pelas coisas vãs do mundo, a desgraça!



Crédulos mortais, de sujos negros fados

Despertai ao sol da verdade e razão

Da cega ambição, buscando consolação

Na face amena do ser mais elevado



Afastai penúria cruel de vãos desejos

Caminhai em sentido avesso, oposto,

O monstro da iniquidade em retrocesso

-lo-eis perder o comando de seu posto



É hora de sepultar no denso abismo

As coisas vãs que a sociedade adora

E clamar por piedade mundo afora

Afastando da alma o ocultismo



Deus é a consolação da humanidade

Vos inspire no sagrado lema, ternura

E num lampejo de amor, a brandura

E vendo um peito a gemer, a caridade!



São Paulo, 05/03/2014 (data da criação)

Armando A. C. Garcia



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