Caminho decidido entre pessoas distantes
Senhores de repetidas histórias e semelhantes finais
Humanos, aflitos e certamente errantes
Navios sem rumo a procura de um cais
Julgam-me talvez ser um porto seguro
Olhando-me com esperança, como o filho a um pai
Mas uma âncora, e mar calmo, eu também procuro
Casco arrombado e convés inundado,
de onde a água não sai.
Não importa, quantos a pique forem, entre tantos.
Dos barcos que afundam sempre flutuam pedaços.
Belas Ilhas perdidas há pelos quatro cantos.
Gotas de terra fértil,
e de gente a procura de laços.
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