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Poesias-->No final -- 14/02/2014 - 22:56 (José Luiz de Carvalho) |
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Tempo virá em que, sobre mim os olhares, só de piedade.
Já os abomino hoje, tanto mais no futuro.
Enquanto cônscio e em lúcida idade,
dispenso as lamúrias e até as desconjuro.
Combalido corpo, cuidado clama.
Está fora de pauta e é questão fechada.
Decadência outra, extinguindo a chama,
não precisa dó para ser tratada
Luz – deixem-na ir lentamente apagando.
Para que eu possa ler meu passado, sem qualquer censura.
Mestre fui, no que, no como, no onde, mas errei o quando,
por nascer antes da morte, se conhecer a cura.
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