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Poesias-->cruz deitada -- 26/12/2013 - 23:03 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Saibas

Eu já me banhei com

o ferro do sangue,

o sal das lágrimas,

o iodo do mar,

o açúcar das águas do parto



Portanto

quando falo

Minha palavra

brota

do fundo da terra

Irrompe

Viceja

Lacera



Saibas

Eu já olhei

o olho do morto

o olho de criança

o olho do cego

"o olho"



Portanto

quando teço imagens

As figuras

surgem

como cartas de baralho

Automáticas!

Litúrgicas!

Mágicas!



Assim:



O meu jaleco branco

mangas abertas

lançado sobre a cadeira

é a alma crucificada

numa cruz deitada

Pois ,saibas tu:



" Amar tanto os homens, amar,

foi nosso único pecado"



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