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Poesias-->9:15 -- 26/12/2013 - 21:34 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O céu ali era baixo

magro e branco

como um peito de pássaro

cansado e ferido

por uma flecha-

a hélice do ventilador do teto



Ela sabia que deveria

fechar os braços

De que valeria qualquer

tipo de asa?

O destino era irreversível :

" o chão"



E ela permanecia acamada

Corpo amarrado esgotado

Mas havia ainda ...o grito

Ela gritava. Tu sabias disto?



O grito atravessava paredes

saltava janelas

ia embora

com suas pernas finas

em seus patins com esporas



Ela aprendera o grito

com os inocentes

e desprotegidos

que se sacudiam

na mãos de Deus



Ela gritava!

Era um despertador!

As piscadelas dos olhos

marcando as horas

A boca aberta

dando manivela

nas cordas da laringe

Os braços como dois

ponteiros parados

às nove e quinze



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