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Poesias-->PARALISIA -- 29/08/2013 - 09:36 (valentina fraga) |
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Já não se houve o grito
e o choro revestido de soluços.
Chega o cansaço de noites insones,
a magreza já se nota,
olhos fundos
disfarçados de make.
O viço do rosto se foi,
a pele já é quebradiça,
dores tomam forma, ossos,
músculos, pele, tudo dói.
A briga constante cansa, remói.
Resta a passividade do nada,
um anestesiar-se constante,
um faz de conta de nada sentir.
Poderiam abrir-lhe em mil partes
retalhar-lhe inteira.
O que ainda restou
foi um fio de lágrima corrido
a cair dos olhos como chuva continua,
cristalizada.
Até a lágrima paralisou.
Valentina |
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