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Poesias-->À calhar -- 04/05/2001 - 19:41 (Civone) |
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À calhar
Sementes de nada não vingam.
Muitas no munturo a germinar.
Conchas finas não suportam atritos.;
as espessas suportam até contínuos...
Colchas mal costuradas rasgam-se em detalhes.
Alheios retalhos de vivências formam personas.
Gravetos postos ao mar sempre tornam à beira
da praia. Navios também encalham nos olhos.
Estar a haver nas vias mais vida...
Quando o caos parece estático está apenas silente.
Desolado, oxidado, incendiado no paradoxo de estar
sobre águas.; no não meu mar. Eu que não possuo nenhum...
Nem nada. Bela caótica visão que quase nada.
Que nem balança com as ondas do mar_rítmo grego.
Que faz do arrecife submerso sua cama e da praia sua morada.
Eu à toa espreito na areia cálida o navio Dimitrio
a me dar um poema de sua imagem... À calhar!
© Civone |
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