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Poesias-->FILO98 -- 13/07/2013 - 21:24 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aqueles casarões da infância

ainda hoje mantém a fronte altiva,

a clássica arquitetura,

as janelas claras e úmidas,

a porta aberta à rua



Aquelas casas antigas

que davam guarida

aos meus olhos tristes

ainda são horizontes

e singelos convites

aos esconderijos

do esconde-esconde



Aquelas casas...

Cujo telhado ultrapassava o céu!

Era para onde convergiam todos os

caminhos dos filhos de Deus



Hoje, nos bairros em que passo,

as casas novas, de muros de pedras,

portões de ferro,grades, cadeados,

são como fortalezas frias-

mero monumento ao aço



Só de olhar, cortam!



"Mora gente ali?"



E quando por elas passo, fica em mim

o latido do cão feroz

misturado ao barulho

do vento a me seguir

como o ruído de carne

sendo rasgada à bisturi



Sou eu

Sou eu,saiba!

Quem tinge de vermelho

estas novas casas!

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