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Poesias-->ROSTOS -- 14/02/2013 - 13:24 (João Ferreira) |
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ROSTOS
Jan Muá
14 de fevereiro de 2013
No mundo dos sinais
Há linhas
Que ainda não são rostos
Mas já nos convidam a analisar
Sua identidade
Os rostos são sinais
que falam como almas
Ou como inteligências
Eles oferecem signos
Com detalhes
Capazes de nos oferecer retratos
dos sujeitos a que pertencem
Pelos sinais dos rostos
Somos convidados a entender
O tipo de pessoa que está diante de nós
Porque o rosto é certidão
De quem encontramos
De quem nos intriga
De quem nos seduz
De quem não nos compreende
Rosto é mensagem
divina por vezes
Pela intensidade com que se impõe
Rostos são luzes
Necessárias para conviver
Brilhantes empatias
Casuais simpatias e antipatias
Que iluminam o ato de viver
Caminhos de tranquilidade
Ou de intranquilidade
Estrelas de luz
Nos caminhos do tempo
Mas podem ser também epitáfios
Quando têm como suporte
Rostos perversos ou malditos
Ou rostos desprezíveis
Cujo destino é o de se transformarem
Em lápides sombrias que descerão por si sós
Em morte lenta
Ao túmulo do esquecimento.
Jan Muá
14 de fevereiro de 2013
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