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Poesias-->Sem nome -- 30/12/2012 - 13:22 (Manoel de Oliveira Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E pensar que o risco do poente

Não laça nos olhos vigentes a fome

E pensar que o menino doente

Não traça no corpo moído um cone

E pensar que o riso já quente

Não calça no pobre mosquito a fonte

E pensar que o silêncio corrente

Não amassa seus pés sob a ponte

E pensar que o visgo da mente

Não descasca a friasca da fronte

E pensar que o cateter vertente

Não acorde raspando o monte

E pensar que o colibri do dente

Não pasta o incunábulo que some

E pensar sobre o que seria da gente

Não faça uma poesia sem nome



Criado por: Manoel de Oliveira Santos



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