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Poesias-->Pensares -- 30/12/2012 - 12:18 (Manoel de Oliveira Santos) |
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Ainda que eu ande pelo vale das sombras
Muita gente fala, mas pouca gente honra
Somos a utopia de frases bem escritas
Caminhando nos livros da sombra da morte
Sentindo-nos fortes beirando o vazio
Cheio de mentiras dizendo ter sorte
Lavando as escolhas nas pedras de um rio
Sem entender que não são palavras ditas
E sim, um forte, um norte, uma conduta
O vento que no bambu se coloca a pensar
Sobre as veredas da justiça que os rotula
Entre as frases e dizeres de outros autores
Escondemo-nos atrás de nossas próprias dores
Como algozes calando vozes que por fim
Perdura a morte do livro sem frases nem flores
Sem sermos de fato nossos próprios autores
Sem identidade, sem deixados, nem nanquins
Não apenas faça parte da história e sim
Seja história a ser contada sem começo nem fim
Sem as pobres falácias bêbadas ao rum
Na cegueira poética de ver e comê-las
Compartilhando não palavras, mas pensares
E mostrar em atitudes como vivê-las
Nas cores, dores, sentinelas e destrezas
Profundas como um piris em cima da mesa
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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