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| Poesias-->Origame de sangue -- 30/12/2012 - 03:49 (Manoel de Oliveira Santos) |
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Seria a vida um origami
Dobrado sem demora
Seriam os pecados e erros
Amassos em nossas dobras
Medos ilustrando joelhos
Na medonha risca do enredo
Morto num canto banal
Em meus lábios de amor poente
Na língua cortada a partir
A sublibe beleza carente
Do branco que me era normal
Meu caos delicioso e avesso
Meus sonhos que aos beijos morrem
Nas azas meu sorriso de gesso
Apertando meus pensamentos
Mereço caminhar sem pranto
No respeito e silencioso apreço
Sentado cortando o dedo e sonhando
Namorando o papel idiota
Na tela com o sangue ardendo
Sentado na arvore da vida...
Eu sou os pés da gaivota
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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