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Poesias-->Sou Como as Árvores -- 10/11/2012 - 12:44 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sou como as árvores



E quando vem o vento



Vacilo na tempestade,



Sinto os meus braços deslocarem-se na noite



E enrolam-se ao poema moribundo,



Vejo o meu corpo impresso no espelho



E de mim saem pedacinhos de lume,



Migalhas de pão



Sobre a mesa-de-cabeceira,



Sou como as árvores



E quando vem o vento,



Vacilo na tempestade,



E caio docemente sobre o chão lavrado



Flores amarelas poisam sobre o meu esqueleto



E oiço lágrimas que se desprendem de um olhar



E páginas de um livro que alguém folheia na madrugada,



Vacilo na tempestade,



E procuro os meus braços na tempestade



Mas o mar os levou



E ao mar pertencem



E do meu corpo extingue-se a saudade,



Sou como as árvores



E quando vem o vento



Vacilo na tempestade,



Flores amarelas poisam sobre o meu esqueleto



E oiço lágrimas que se desprendem de um olhar,



O vento me puxa,



E os meus braços, os meu braços perdidos no mar…

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