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Poesias-->MECANISMOS -- 15/06/2012 - 05:16 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Você chorou muito naquele dia.

Nunca outro choro será igual.

O divino te surge como estas lembranças:

um crucifixo dentro do bolso;

a criança vista no espelho;

teus trinta quilos sobre a balança.

O espaço entre os dentes era maior do que o nariz.



Você chorou muito naquele dia

e a memória do choro, o bolso, o espelho e o espaço

são os teus mecanismos principais.

Eles geram a combustão

para o teu movimento.



Outras lembranças permanecem no papel:

o desenho do tambor,

a estrela,

o quadrado.

O grande rabisco na folha,

você chamou de “cachorro".



phcfontenelle@gmail.com



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