indecente, desce aos meandros onde mente a si mesma sobre as propostas que lhe fiz em meio tom de meu quarto...
O quarto crescente da lua que míngua na parede iridescente de tantos olhos dela, olhos de espera, paixão e sussurros...
Impaciente aguarda um mundo de lentes a lhe fixar olhos dementes de flashs e estouros de champanhes maravilhosas & assim caminha nossa impávida musa, temente a deus, cheia de garbo, uma lâmpada a lhe iluminar um naco de rosto
Um dragão espreita na entrada de uma catedral e ela faz que sim, esses olhos de corça e de mel...enfim, cala a fera com um sorriso de perfume nos degraus com passos vívidos, cala o silencio da sombra com seu perfeito corpo de deusa
A mais terna criatura, dessa que é só tua primavera
alma da gente que se liberta e voa, desperta antes das esferas abissais
essa musa que se espera docemente suave nas nuas quinas da lua fremente de dor, e gozo, e solidão...
Que me atormente alinnemente a alma escusa, a sombra de sonhos eternos, de luz diáfana e fátua, mente que sobra pra mim e que tuas obras são em mim
e leva a semente de mim em ti entretecida, triste de te deixar serena, eterna princesa, caleidoscopicamente louca, esse olhar impaciente...